16 de setembro de 2025

Acusado de matar ex-esposa é condenado

Editor
Publicado em 06/03/2025 21:18

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Acusado de matar ex-esposa é condenado (Foto: Lays Viana)

*Eduardo Amorim e Lays Viana
eduardo.amorim@tvclube.com.br

O eletricista Ezequiel Rodrigues de Araújo foi condenado, nesta quinta-feira (06), a 26 anos e oito meses de prisão, acusado de matar a ex-esposa Valdirene Torquato da Silva a facadas em 25 de janeiro de 2022.Ele havia sido julgado em novembro de 2024, mas a sentença foi anulada. 

O primeiro julgamento, realizado em fevereiro de 2024, condenou Ezequiel a 26 anos e oito meses de prisão por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo fútil, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio.

Além disso, ele foi condenado a pagar R$ 300 mil à família da vítima. No entanto, a sentença foi anulada em novembro de 2024, após um recurso da defesa alegando cerceamento de defesa durante o interrogatório do réu.

Janielson Eugênio, irmão da vítima, disse em entrevista à imprensa que sentiu alívio após a sentença, com a expectativa de que casos como esse não se repitam no Piauí e no Brasil. “Estamos satisfeitos com essa pena. A mesma pena do ano passado. Não esperávamos que a pena fosse menor que a anterior, então agradecemos que ela continuou a mesma”, afirmou.

Janielson Eugênio, irmão da vítima (Foto: Lays Viana)

O promotor João Marcos, explicou à TV Clube que o condenado não aceitava a separação e perseguia a vítima, enviando mensagens com ameaças. “Ele foi condenado por motivo fútil e com emprego de crueldade, ao desferir 17 facadas em uma mulher desarmada. Inclusive, as primeiras foram nas costas”, relatou.

O eletricista também foi condenado com os agravantes de impossibilidade de defesa da vítima, pois chegou cedo ao local onde Valdirene trabalhava, escondeu-se e a aguardou para atacá-la com requintes de crueldade. A qualificadora do feminicídio também foi considerada, já que ele possuía um histórico de violência durante o relacionamento.

Advogado João Marcos (Foto: Lays Viana)

“Fizemos justiça por mais uma mulher morta no Piauí. Precisamos combater e reduzir essa violência. O Piauí é um dos estados que mais mata mulheres, então esse tipo de condenação tem um caráter pedagógico, para mostrar que quem comete esse crime será julgado e preso”, reforçou.

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