
Três homens foram presos, entre eles um pai e dois filhos, suspeitos de envolvimento na morte do tatuador Rafael Portela, que foi morto dentro da sua casa no conjunto Bernardo Rego, em Esperantina. As prisões aconteceram na quarta-feira (9).
De acordo com a Polícia Civil, o crime teria sido motivado por um desentendimento entre a vítima e outra pessoa. Os suspeitos foram tirar satisfações com Rafael, o que acabou culminando no homicídio.
O delegado Arão Lobão informou que diversos elementos foram fundamentais para a prisão dos envolvidos. Dois deles já haviam sido detidos anteriormente, mas foram liberados por falta de provas.
“Começamos a ouvir testemunhas, requisitamos diligências e reunimos provas técnicas relevantes, como o laudo da perícia no local do crime. O que foi determinante foram as câmeras de segurança do município, que continham imagens importantes. Com todos esses elementos, foi possível representar pelas medidas cautelares”, relatou o delegado.
Segundo Arão, não havia provas suficientes na primeira prisão, realizada em 31 de maio, quando os suspeitos foram detidos em flagrante. As investigações tiveram continuidade na segunda-feira, o que resultou na expedição dos mandados de prisão e busca e apreensão.
“Na primeira ocasião, o delegado plantonista entendeu que não havia elementos suficientes para mantê-los presos em flagrante. Já na segunda vez, quando retornaram à delegacia, demos seguimento imediato às investigações”, afirmou o delegado.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares e roupas, que serão analisados. O material poderá ajudar a esclarecer os detalhes do assassinato de Rafael Portela.