O meliponicultor Gilurlan Moreira mora no Residencial Manoel Evangelista, na zona Sudeste de Teresina. Nas paredes e muros de sua casa estão instaladas mais de 100 colmeias de pelo menos dez espécies diferentes de abelhas sem ferrão. O espaço também é repleto de flores e frutas, que se desenvolvem com a ajuda da polinização dos insetos.
Gilurlan lembra que, no início, sua residência não era um meliponário. Ele começou criando peixes e construiu tanques e reservatórios para a atividade. Com o tempo, porém, a preocupação ambiental e a experiência no cultivo de hortaliças mudaram sua trajetória.
“A gente sempre vê na televisão essa questão do desmatamento e machuca a gente. Estamos se acabando. Quando a gente passa a criar abelha, passa a ter noção do quanto o ser humano está fazendo uma tragédia tão grande. A gente fica sensível”, relata.
O agricultor conta que tentou cultivar tomate, pimenta, quiabo e pepino para consumo próprio, mas teve dificuldades com algumas espécies. Ao pesquisar, descobriu que os polinizadores poderiam fazer a diferença. Após instalar a primeira colmeia em casa, conseguiu colher pepino com sucesso e se apaixonou pelas abelhas.
Desde então, a criação se tornou sua principal atividade. Preocupado com a preservação ambiental, Gilurlan passou a vender colmeias para produtores do Piauí. Hoje, o negócio cresceu e já alcança clientes em todo o Brasil.
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