
Uma cooperativa no bairro Memorare, zona Norte de Teresina (PI), tem transformado comidas que sobram nas cozinhas em adubo orgânico. A ação evita que o material seja descartado com o lixo comum, aumentando a quantidade de gases poluentes na atmosfera.
O processo começa na balança: cada balde de resíduo orgânico – restos de frutas, verduras e outros alimentos – é pesado para controle, acompanhamento e relatório para o cliente. Depois, o material é despejado sobre uma base de folhagem seca e papelão.
“Aqui a gente chama de lera, que é onde acontece todo o processo de compostagem. A gente coloca os resíduos e depois as camadas de folhas e matérias secas, como o papelão”, explicou Lígia Rocha, cofundadora do projeto.
Além disso, na base do local onde todo o material é alocado, lonas e encanamentos captam um líquido rico em nutrientes: o biofertilizante. Essa é uma vitamina líquida responsável por melhorar a qualidade do solo e melhorar a resistência das plantas contra pragas.
Antes de virar adubo, os restos de alimento precisam chegar até o local da compostagem. Para isso, as empresas destinam os restos orgânicos à cooperativa.
“A gente achou interessante por alguns motivos. A gente não leva o lixo orgânico para o lixo comum por questão da salmoura, que deixava um mal cheiro aqui no restaurante”, disse Edilson Alcântara, gerente comercial de uma rede de fast food.
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