Marcos Aurélio da Silva, aluno do CETI Cândido Borges Castelo Branco, em Campo Maior, desenvolveu com apoio da professora Alderan Soares e colegas, um dispositivo em formato de óculos que auxilia pessoas com deficiência visual no uso da bengala. A ideia surgiu durante a preparação para o trabalho final de curso, que será apresentado na Feira das Profissões.

O dispositivo funciona com um sensor de proximidade, que detecta objetos no caminho. Quando identifica um obstáculo, um buzzer emite um sinal sonoro para alertar o usuário. O sistema é controlado por um Arduino Nano, onde está programado o funcionamento do aparelho.

O sistema também conta com um regulador de tensão, que mantém a voltagem estável, e é alimentado por uma bateria recarregável, garantindo autonomia e durabilidade

Marcos revela que a ideia surgiu ao perceber que a bengala não detecta obstáculos à altura do rosto

“Ele alcança um objeto ou obstáculo a um metro de distância, onde ele serve de auxílio juntamente com a bengala. Por exemplo ele [deficiente visual] não consegue alcançar a parte superior dos olhos do deficiente visual, o que estar a sua frente, só consegue detectar o que está abaixo, a bengala, então a parti daí veio a ideia de criar esse óculos”, relata Marcos.

O buzzer emite um som quando detecta um obstáculo a um metro de distância. O alerta sonoro é direcionado exclusivamente ao usuário do dispositivo.

Disciplina de robótica

Os professores do Piauí estão participando de oficinas que envolvem tecnologia nas escolas estaduais, com foco na universalização do ensino em Tempo Integral e na inclusão de disciplinas como Robótica, Inteligência Artificial, Educação Financeira e Empreendedorismo.

A Secretaria de Educação do Piauí (Seduc), investiu na formação continuada, capacitando cerca de 100 professores em Robótica e novas tecnologias. Essa iniciativa já alcança mais de 30 mil estudantes em 125 Escolas de Tempo Integral.