25 de dezembro de 2025

Pedro Bial visita ateliê de artesã piauiense e grava poesia autoral

O encontro foi marcado por um momento especial: o jornalista leu e gravou uma poesia escrita pela própria artista.
Editor
Atualizado há 3 horas

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O jornalista e apresentador Pedro Bial escolheu o litoral do Piauí para os últimos dias de dezembro. Durante sua estadia no vilarejo de Barra Grande, em Cajueiro da Praia, Bial visitou o ateliê da artesã piauiense Nêda Lopes, de 51 anos. O encontro foi marcado por um momento especial: o jornalista leu e gravou uma poesia escrita pela própria artista.

Acompanhado pela esposa, a também jornalista Maria Prata, e pelas três filhas (Ana, Laura e Dora), Bial esteve no local e, além de conhecer o trabalho de Nêda, o apresentador percorreu praias da região e visitou o Delta do Parnaíba.

Nêda Lopes é reconhecida há mais de 30 anos por transformar tábuas de canoas e madeiras encontradas no mar em peças de arte. O que começou como um hobby para decorar o quarto dos filhos e presentear amigos, tornou-se profissão há uma década. Antes disso, ela atuava como revendedora de cosméticos.

“Eu trabalho com tábua de canoa e madeira que pego na maré. Tento representar o melhor possível o vilarejo onde moramos, com as casinhas, os poços e os varais, tudo feito de madeira reaproveitada”, descreve a artesã.

Refúgio de celebridades

O ateliê de Nêda já se tornou parada obrigatória para personalidades que visitam o litoral piauiense. Entre os nomes que já se encantaram com suas peças estão:

  • O cantor Junior Lima;
  • A atriz Camila Pitanga;
  • A apresentadora Regina Casé;
  • O casal de atores Sophia Abrahão e Sergio Malheiros.

Com exposições realizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Teresina e Parnaíba, o trabalho de Nêda agora rompe fronteiras físicas através das redes sociais, onde conquista admiradores de todo o Brasil.

Esculturas da artista (Foto: Reprodução)

Acordei velho

(Autora: Nêda Lopes)

Não foi o tempo fora de mim que passou, por fora tenho a mesma idade.
Será se mudamos assim de um dia pra outro, de jovem sagazes a velhos saudosos?
Acordei cedo demais para a velhice que sonhava.
Pra ver o dia nascer, ver a tardinha vir lentamente me buscar pra dormir um sono bem cedo
Balançar numa rede, cochilar numa cadeira de balanço
Não estou com os dias contados nem nada disso
Vou chegar lá um dia quem sabe
Talvez fique bem velhinho
Talvez viva todas as coisas que hoje anseio
Mas era para hoje essa velhice era agora.
Porque hoje acordei velho


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