
Uma ação de combate à criminalidade no Piauí usa a mão de obra carcerária na limpeza de pichações com nomes de facções criminosas. A ação, que também inclui a ressocialização dos presos, iniciou na cidade de Campo Maior, na quinta-feira (3).
O projeto é uma parceria da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) e do 15º Batalhão da Polícia Militar do Piauí.
O serviço é feito pelos detentos custodiados na Penitenciária José de Arimateia Barbosa Leite.
O 15º BPM fez o levantamento dos pontos com pichações que poderiam passar por limpeza.
Já a escolha dos detentos ocorreu pela gerência da penitência, que selecionou os reeducandos com comportamento adequado, que menos risco de apresentar intercorrência.
O secretário de Justiça, Carlos Edilson, comenta que “os próprios internos do sistema prisional estiveram nas ruas da cidade apagando símbolos de organizações criminosas que agem contra o Estado e a nossa sociedade”.
O projeto deve ser ampliado para as demais cidades do Estado, incluindo a capital Teresina.
A Lei de Execução Penal dispõe que o detento tem o direito a diminuir um dia de sua pena a cada três dias trabalhados.
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