Thálef Santos*
thalefsantos@tvclube.com

Os moradores na região da Estrada da Alegria, na zona Sul de Teresina realizaram protesto contra a reforma da fábrica de asfalto e os buracos na Estrada da Alegria, na manhã nesta quarta-feira (20). Eles ocuparam o espaço da obra e a estrada em frente com objetivo de chamar a atenção das autoridades.

Membro do Conselho Comunitário da Alegria e morador, Jorgenei Moraes, afirma que a estrada se encontra sem sinalização e sem iluminação.

Segundo Jorgenei, a fábrica é de responsabilidade da Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (Eturb). O orçamento da reforma da fábrica de asfalto, situada na própria Estrada da Alegria, está situado em R$ 2 milhões.

“Dois milhões de reais sendo gastos na reforma de uma fábrica de asfalto que produz para toda a Teresina e a comunidade da Alegria não fica nem com uma gota”, afirma. A manifestação ocorreu em três etapas.

A segunda fase do protesto aconteceu abaixo da Ponte do Dirceu, que dá acesso à estrada. Segundo os moradores, no local há  grande fluxo de veículos com alta probabilidade de acidentes devido aos buracos na região.

No terceiro momento, os manifestantes levaram todas as denúncias ao Ministério Público do Piauí (MPPI).

“É um problema recorrente. A gente não pode continuar nessa mesmice. A prefeitura vai dizer ‘a obra está suspensa’. Não! A obra está abandonada!”, disse Jorgenei Moraes.

Resposta

A Superintendência das Ações Administrativas Descentralizadas (SAAD) Sul informou que a obra está parada por pedido da própria construtora com justificativa no período chuvoso. O órgão informa que a previsão para o retorno da obra é é 7 de maio e que deverá ser concluída em dezembro deste ano.

A SAAD  Sul não comentou sobre alternativas para solucionar os buracos ao longo da Estrada da Alegria até a finalização da reforma da fábrica de asfalto.

O MPPI recebeu as denúncias da comunidade e pede uma resposta à Prefeitura de Teresina. Uma audiência com a frente de moradores será formalizada.

 Siga o Portal ClubeNews no Instagram e no Twitter.
Envie sua sugestão de pauta para nosso WhatsApp ou Telegram.

*Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso