26 de agosto de 2025

Estudante é presa em faculdade de Teresina durante operação

Luana Fontenele

Publicado em 07/12/2022 18:19

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Polícia Civil do Piauí. (Foto: Divulgação/PC)

Luana Fontenele*
luanafontenele@tvclube.com.br

Uma estudante foi presa na manhã desta quarta-feira (7), em uma faculdade localizada na zona Sul de Teresina, durante a operação Efialtes, deflagrada pelas polícias civis de seis estados brasileiros.

Na ação, a PC do Piauí prendeu, além da estudante, mais três pessoas e cumpriu seis mandados de busca e apreendeu dois veículos.

A operação se deu após a Corregedoria-Geral da Polícia Civil receber a notificação de que durante a incineração de drogas realizada pela Delegacia Especializada da Fronteira (Defron), no dia 19 de abril deste ano, em Cáceres, município do Mato Grosso, foi constatada a violação de lacres das embalagens de perícia dos entorpecentes apreendidos.

Em alguns envelopes houve a substituição de parte do material apreendido por outro diferente como, por exemplo, areia e gesso.

A equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e fez a análise de todos os lacres e embalagens armazenadas no local. Com os laudos periciais concluídos, foi confirmada que a droga apreendida, lacrada e armazenada na Defron havia sido substituída pelos tabletes de isopor, gesso e areia.

Envolvidos

Com a análise dos fatos, a polícia afirma que ficou clara a prática da conduta criminosa, de forma planejada, com a participação de policiais civis.

Nas investigações foram identificados três grupos envolvidos no esquema: o primeiro dos policiais e de seus auxiliares, para a substituição e subtração das drogas apreendidas; segundo dos traficantes compradores e responsáveis pelos transportes e o terceiro, o dos responsáveis pela lavagem de dinheiro, seja pelas empresas ou por laranjas.

Após a identificação dos envolvidos, foi apurado o caminho da droga e do dinheiro. Os entorpecentes foram enviados para Uberlândia (MG), na conhecida como ‘rota caipira’ e para o Nordeste (Maranhão e Piauí), sendo utilizadas empresas para lavar o dinheiro nos estados de Tocantins (Palmas/Nova Rosalândia) e de Mato Grosso (Mirassol d’Oeste e Cáceres).

*Estagiária sob supervisão da jornalista Malu Barreto.

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