Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br
A jovem Maria Eugênia Batista sempre se destacou por ser bastante comunicativa. Logo na infância, ela comprava balinhas no mercadinho e usava seu poder de persuasão para revendê-las na porta de casa, em Teresina. Então, a menina cresceu e se transformou em uma mulher decidida e com grande senso de Justiça, tanto que estudou Direito na Universidade Estadual do Piauí (UESPI) para se tornar uma advogada renomada.
Agora, Eugênia enfrenta uma dupla jornada, na qual usa sua voz para defender suas causas e empreender no setor da beleza, além de elevar a autoestima de mulheres por meio das redes sociais.
A advogada de 27 anos reside no município de São Raimundo Nonato, Sul do Piauí, onde também é proprietária de uma loja de cosméticos para cabelos. O empreendimento neste setor começou a partir de uma necessidade de autocuidado.
Ela relata que o uso de produtos químicos danificou seus cabelos e isso abalou sua autoestima. Os primeiros cuidados ocorreram com produtos naturais, como café, azeite de oliva, tapioca e até banana.
Com a autoestima resgatada, Eugênia usou as redes sociais para ensinar receitas caseiras às suas seguidoras e, assim, ajudá-las a compreender a importância do autocuidado.
“Eu comecei a gravar vídeos a fim de dar dicas de como cuidar do cabelo com itens que a gente tem em casa. Com isso, percebi ser possível empreender neste segmento e continuei com meu propósito de elevar a autoestima das mulheres pelas redes sociais. Promovo o empoderamento feminino para que todas tenhamos consciência do nosso próprio valor”, disse.
Com a ajuda da sua sogra, que também é dona de uma loja na cidade, Eugênia procurou fornecedores de cosméticos para criar sua empresa. Ela continua firme em sua dupla jornada como advogada e empreendedora, pela qual se transformou em uma mulher independente.
VOCAÇÃO EMPREENDEDORA
A advogada sempre marcou presença no setor feminino, no qual já vendeu biquínis, turbantes e bijuterias. Apesar da experiência, ela conta que nunca realizou um planejamento ao empreender.
“Sempre que decidia abrir um negócio, tudo acontecia de forma espontânea e não havia uma organização. Além disso, outra característica marcante é que, todas às vezes em que empreendi, o negócio estava relacionado a um momento da minha vida. Por exemplo, a venda de cosméticos surgiu quando precisei cuidar dos meus cabelos. Tudo ocorre por intuição e sempre dá certo”, declarou.
ADVOGAR É EMPREENDER
Maria Eugênia também exerce o empreendedorismo ao defender suas causas na área jurídica. Especialista em Direito Previdenciário, Tributário e Empresarial, ela também tem um escritório de advocacia.
Ou seja, empreender e advogar são atividades que se complementam.
“Como advogada autônoma, posso dizer que minha profissão também exige empreender, pois vendo meu conhecimento, meu serviço e minha imagem aos clientes. Isso torna a minha dupla jornada mais cômoda, apesar de desafiadora”, pontuou.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto
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