Nível das águas do Rio Parnaíba entre Teresina e Timon está acima da cota de atenção

 As previsões apresentadas no boletim da CPRM “são baseadas em modelos hidrológicos"

Publicado em: 03/01/2022 - 09:17    |   Última atualização: 03/01/2022 - 10:27     |   Redação

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A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) informou, nesta segunda-feira (3), que o nível atual do Rio Parnaíba entre Teresina (PI) e Timon (MA) está acima da cota de atenção: atualmente, ele está com 5,23m (43 cm acima da cota de atenção, que é de 4,80 m). De acordo com a CPRM, a cota de alerta é a partir de 5,50m.

Floriano

Já o nível do Rio Parnaíba nas cidades de Floriano (PI) e Barão de Grajaú (MA) está em 7,10m, ou seja, acima da cota de alerta, que é definida, nesta região, de 6,80 m.

“A cota de inundação nessas cidades é definida em 8,98 m, indicando que, no momento, não há risco imediato de inundação”.

Mesmo sem esse risco de inundação, a orientação é de acompanhamento por parte das equipes da Defesa Civil para prestar apoio às famílias atingidas, por exemplo.

Luzilândia

Já na cidade de Luzilândia/PI, “a cota atual do rio Parnaíba é de 4,18 m, devendo aumentar para valores próximos a 4,48 m nas próximas 12 h, ficando acima da cota de atenção 48 cm”.

Teresina, Barras e Esperantina

O boletim também aponta que os rios Poti em Teresina, o Marataoan em Barras e Longá em Esperantina apresentam níveis dentro do normal.

Uruçuí 

Em relação ao rio Parnaíba em Uruçuí/PI e Benedito Leite/MA, o somatório das vazões das estações vizinhas apontam para o aumento dos volumes em Uruçuí com vazões da ordem de 2050 m³/s, este já é o máximo observada desde o dia 27/12/2021. O volumes são uma resposta das grandes precipitações observadas nas ultimas 12 h em Sitio do Velho, 120mm.

Boletim

As previsões apresentadas no boletim da CPRM “são baseadas em modelos hidrológicos e estão sujeitas às incertezas inerentes aos mesmos”.

“Os dados hidrológicos utilizados neste Boletim são provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional de responsabilidade da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA), operada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM)”.

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