Valdemir Virgino consegue autorização do TRE para deixar o Progressistas sem perder mandato

Valdemir Virgino alegou “discriminação política” e “fortes divergências”

Vereador Valdemir Virgino (Foto: Jonas Carvalho)

O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) julgou procedente o pedido de desfiliação partidária do vereador Valdemir Virgino (Progressistas) sem que houvesse a perda do mandato. Na ação, Valdemir Virgino alegou “discriminação política” e “fortes divergências” com líderes do Progressistas. O vereador se filiou à sigla em 2020 para concorrer à reeleição na Câmara de Teresina.

O parlamentar ingressou com o processo no dia 23 de setembro diante de divergências internas junto aos líderes do Progressistas após declarar apoio ao governador eleito Rafael Fonteles (PT), até então candidato ao Governo do Piauí. Na época, o Progressistas apoiava o candidato da oposição, Sílvio Mendes (União Brasil).

Desde então, o vereador afirmou que passou a sofrer de “grave discriminação pessoal por parte do Partido requerido, devido às fortes divergências políticas com algumas lideranças”.

Em 2021, Virgino revelou que estaria sendo deixado de lado nas decisões da legenda e demonstrou insatisfação com a situação.

Vereadores Neto do Angelim e Valdemir Virgino em encontro com Rafael Fonteles (Foto: reprodução/ redes sociais)

Infidelidade partidária

O diretório municipal do Progressistas manifestou defesa, pontuando que Valdemir Virgino cometeu infidelidade partidária – que ocorre quando um membro do partido age contra os direcionamentos políticos acordados na legenda – após declarar apoio a outro candidato, que seria de oposição.

“Devidamente citado, o Partido Progressista manifestou-se contrariamente ao pleito, informando inclusive que o autor teria cometido infidelidade partidária ao desvirtuar e desobedecer regras do estatuto do Partido, uma vez que decretou apoio a candidatos opositores”, diz o documento.

Liberação

Diante da situação, o Progressistas apresentou uma carta de anuência assinada pelos dirigentes dos diretórios municipal e estadual, confirmando a liberação do vereador sem a contestação do mandato.

“O Partido requerido afirma categoricamente que concorda com a saída e desfiliação do requerente sem que tal configure infidelidade partidária e sem a perda do mandato eletivo, visto faltar interesse ao Partido na continuidade da filiação”, esclarece.

Rumo político

Sem partido, o vereador Valdemir Virgino deve iniciar as tratativas para se filiar a uma nova legenda para concorrer às eleições de 2024. A possibilidade é que o parlamentar ingresse em uma legenda que compõe o bloco governista do Palácio de Karnak.

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