Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br
O Portal ClubeNews dedicou a primeira semana de março para contar oito histórias de mulheres que brilham de diferentes maneiras. Seja no palco ou em uma olaria, elas reforçaram que o lugar de mulher é onde ela quiser.
As histórias de vida foram narradas em uma série de matérias em homenagem ao Dia 8 de março. “Mulheres que brilham” encerrou na última quarta-feira (08). Agora, a gente reúne todas as reportagens especiais para vocês relembrar e conhecer essas participantes que inspiram mulheres em todo o Piauí.
DINHA MELO, A BAILARINA DOS OSSOS DE CRISTAL
Dinha Melo, cadeirante e portadora da osteogênese imperfeita – também conhecida como doença dos ossos de vidro -, desafiou as probabilidades e foi em busca do sonho de ser bailarina, mesmo após quebrar mais de 50 ossos ao longo de sua vida.
Aos 35 anos, ela transforma a deficiência em inspiração. Além de dançar, a bailarina também é bacharelanda em Direito, coordena um espaço de dança no Centro de Teresina e o projeto “Dança Eficiente”, criado especialmente para cadeirantes.
Leia mais: Mulheres que brilham: conheça Dinha Melo, a bailarina dos ossos de cristal
JANISE VIEIRA, A EMPREENDEDORA DO BOLO DE ROLO
A pernambucana e técnica em Enfermagem, Janise Vieira, de 44 anos, deixou Recife (PE) e passou a morar no Piauí após o esposo assumir um cargo público no município de Campo Maior. Ela até trabalhou em uma clínica da cidade, mas foi na área da gastronomia que seu brilho reluziu, por meio de um doce típico da sua terra natal: o bolo de rolo.
Janise é uma profissional que coopera para o crescimento do empreendedorismo feminino no Piauí. Ela avalia de forma positiva o incentivo fornecido pelos órgãos públicos, mas acredita que a prosperidade nos negócios depende, principalmente, da iniciativa das mulheres.
Leia mais: Mulheres que brilham: “Ser mulher e empreendedora é ter coragem e resistência”, diz empresária
RISLÂNYA ALVES, A ARTISTA DO POTY VELHO
Rislânya Alves é uma pedagoga que trocou as salas de aula pela olaria, onde produz e colore peças de cerâmica. A jovem também trabalhou como confeiteira, foi comerciante, já teve uma barraca de lanche e até se aventurou por São Paulo.
Apesar de ainda enfrentar dificuldades, a profissional diz que é feliz ao expandir o seu talento por meio das suas peças no Polo Cerâmico do Poty Velho.
Leia mais: Mulheres que brilham: pedagoga deixa sala de aula para colorir artesanato no Poti Velho
RAYANE LIMA, A ARTISTA DO CROCHÊ
Rayane Lima, de 24 anos, teceu uma nova história para sua vida ao trocar os números da matemática pelas linhas e agulhas do crochê. Ela aprendeu fazer este trabalho aos 16 anos, mas passou a exerceu a profissão de crocheteira somente há quatro anos, quando deixou a universidade e foi em busca de seu verdadeiro sonho.
Rayane expande seu conhecimento a outras mulheres que almejam ser donas do próprio negócio. Por meio de vídeo-aulas e outros conteúdos, ela reforça que é possível viver de produzir peças de crochê.
Leia mais: Mulheres que brilham: jovem de 24 anos troca curso de matemática pela arte em crochê
CIBELE MACEDO, A CONFEITEIRA DO AMOR
Existe uma maneira para superar as adversidades? Para Cibele Macedo, os ingredientes desta receita são fáceis de encontrar: basta colocar um sorriso no rosto, acrescentar uma dose de coragem e seguir adiante, sem receio do amanhã.
Cibele é um exemplo de que ser confeiteira é sinônimo de marcar presença em momentos nos quais a vida merece uma celebração, mesmo quando sua jornada foi marcada pela angústia de enfrentar um câncer. Independente das circunstâncias, o importante é transformar açúcar em amor.
Leia mais: Mulheres que brilham: confeiteira supera câncer e transforma açúcar em amor
FRANCISCA DAIANE, A ETERNIZADORA DAS FLORES
O ciclo de vida das flores é um dos mais curtos da natureza: elas são cultivadas, desabrocham, embelezam o ambiente e, por fim, deixam memórias afetivas em quem se dedicou a cuidar delas. Mas, e se fosse possível eternizá-las? Esta é a missão de uma artesã residente no interior do município de Jatobá do Piauí, onde seu trabalho interrompe o murchar das pétalas e faz o artesanato local florescer.
A dedicação e o talento levaram Francisca Daiane a coordenar um projeto denominado “Arte na Praça”, cujo propósito é valorizar o artesanato e os artistas locais.
Leia mais: Mulheres que brilham: empreendedora faz artesanato florescer em Campo Maior
TALÍA SILVA, A PAPELEIRA RESILIENTE
Impulsionada pelo medo e necessidade após a mãe perder o emprego, Talía – mais conhecida como “Maui” -, abriu o próprio negócio com apenas R$ 60, um estilete e uma régua. Com isso, ela iniciou os primeiros rascunhos e entrou no mundo do empreendedorismo.
Além de percorrer sua própria jornada, Maui também ajuda outras pessoas a escreverem histórias de sucesso no empreendedorismo. Ela e o esposo, Rennoly, prestam consultorias gratuitas aos trabalhadores autônomos da cidade.
Leia mais: Mulheres que brilham: com estilete e régua, jovem inicia papelaria criativa em Campo Maior
JOICE OLIVEIRA, A MISS INSPIRAÇÃO
A vocação de romper padrões de beleza e de levantar as bandeiras do amor-próprio fizeram a piauiense Joice Oliveira, de 26 anos, conquistar o título de Miss Pluz Size. A artesã ainda promove a sustentabilidade ao criar biojoias, com materiais da natureza local, e produz moda plus size.
A estudante de Design de Moda também incentiva outras mulheres a serem superestrelas por meio do empreendedorismo. Ao concluir o curso, Joice espera ajudar ainda mais o público feminino a conquistar independência e reconhecimento.
Leia mais: Mulheres que brilham: miss plus size espalha amor-próprio e inspira outras mulheres
*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso
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