Janeiro é o mês da visibilidade trans. No dia 29 de janeiro de 2004, foi organizado, em Brasília (DF), um ato nacional para o lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, que foi um marco na história do movimento contra a transfobia e na luta por direito.
A garantia da proteção social à população transexual e travesti foi e ainda é um grande desafio imposto à rede socioassistencial, já que a população LGBT tem seus direitos negados historicamente. O mês celebra e reafirma a importância da luta pela garantia dos direitos das pessoas trans.
É o que explica Leona Da Mata, estudante de jornalismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e mulher trans.
“Temos que celebrar nossas conquistas e nossos corpos, porque eles têm que ser mostrados e estar em evidência sempre para as pessoas normalizarem e nos escolherem como pessoas competentes para exercemos lugares e posições não somente de mercado, mas também posições sentimentais”, destaca.
Intitulada como Janeiro Lilás, a iniciativa também busca a sensibilização da sociedade por mais conhecimento e reconhecimento das identidades de gênero, com o intuito de combater os estigmas e a violência sofridos pela população transexual e travesti.
Assassinatos de pessoas trans
O preconceito, discriminação e falta de acesso à educação e oportunidades colocam a vida de pessoas trans em risco. O Brasil, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) é o país que mais mata pessoas trans no mundo.
No último relatório da Antra, pelo menos 151 pessoas trans foram mortas no Brasil, sendo 131 casos de assassinatos e 20 pessoas trans suicidadas. A mais jovem trans assassinada tinha 15 anos.
No próximo dia 29 de janeiro deste ano, em Brasília, será lançado o dossiê contendo dados de assassinatos de pessoas trans do ano de 2023.
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