2 de fevereiro: Iemanjá representa o oceano, capaz de acalmar e acolher

"Suas águas nos lembram do ciclo da vida, do movimento constante e da necessidade de adaptação, nos ensinando a confiar no fluxo do destino", diz seguidora

Lara de Iemanjá (Foto: Arquivo Pessoal)

“Iemanjá é minha mãe espiritual, minha protetora desde antes do meu nascimento”. A declaração é da Ana Lara de Melo Sousa, conhecida como Lara de Iemanjá, que mora em Teresina (PI).

Neste  02 de fevereiro, data em que se comemora o dia de Iemanjá, Lara comenta que esse orixá, de religião de matriz africana, “simboliza a vida, o acolhimento e a força materna que nos guia, nos protege e nos ensina a sermos resilientes”.

Iemanjá é a rainha das águas, mares e oceanos. “É a Orixá das águas salgadas, mãe de quase todos os Orixás. Seu nome significa “’Mãe cujos filhos são como peixes'”, explica Lara.

Lara comenta que o orixá “simboliza a fecundidade, a proteção materna e o equilíbrio emocional. Como força da natureza, Iemanjá representa o oceano — imenso, poderoso e misterioso — capaz de acalmar e acolher, mas também de demonstrar sua força implacável quando necessário”.

“Suas águas nos lembram do ciclo da vida, do movimento constante e da necessidade de adaptação, nos ensinando a confiar no fluxo do destino”.

Lara de Iemanjá (Foto: Arquivo Pessoal)

Ao refletir sobre a presença desse orixá em sua vida, Lara acredita que a energia de Iemanjá está presente em seus sonhos e nas suas escolhas. “Está presente nas minhas vitórias e até nas dificuldades; tornando-me mais forte. Assim como ela, sinto o chamado de cuidar e zelar pelas pessoas ao meu redor. Iemanjá é amor incondicional, equilíbrio e renascimento”, diz.

Lara de Iemanjá (Foto: Arquivo Pessoal)

Sobre o dia 2 de fevereiro, Lara ressalta que a data contribui no combate à intolerância religiosa, “pois representa um momento de fé, respeito e celebração das religiões de matriz africana”.

“Nesse dia, milhares de devotos levam suas oferendas ao mar em um ato de amor e gratidão, reafirmando a presença da cultura afro-brasileira em nossa sociedade. Ao reconhecer e respeitar essa tradição, combatemos o preconceito e promovemos a diversidade religiosa, mostrando que todas as formas de fé merecem ser respeitadas”.

Lara faz parte do Templo de Umbanda São Jorge Guerreiro – Mãe Raimunda de Ogum, que fica no Bairro Dirceu Arcoverde II. O espaço foi fundado no dia 23 de abril de 2016.

Lara de Iemanjá (Foto: Arquivo Pessoal)

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