O cadáver passará por uma nova perícia do Instituto de Medicina Legal (IML). O pai do jovem, Carlos Batista Rocha, relatou que nunca foi convencido de que o filho morreu em decorrência do acidente, como foi constatado pela perícia.
Segundo o advogado que representa a família, Lucas Ribeiro, a teoria defendida é que o rapaz tenha morrido depois de sair do carro. A família acredita que Carlos Henrique foi atingido na cabeça já fora do veículo.
“O processo ficou dessa forma, como se ele tivesse sido vítima de uma batida de trânsito, sendo que o corpo dele estava metros de distância do carro. Na verdade, ele desceu do carro, caminhou e aí foi alvejado com um tiro na cabeça, e tem a perfuração lá que mostra claramente que aquilo dali foi um tiro”, afirmou o advogado Lucas Ribeiro, da assessoria jurídica da família.
Carlos Henrique era baixista da banda do cantor Júnior Masca. O músico chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu e faleceu por volta das 5h10.
O Portal ClubeNews apurou que o músico estava em um veículo por aplicativo, que foi atingido por um outro carro, modelo Suv, que estaria sendo dirigido por bandidos e que fugiam da viatura da Polícia Militar, no cruzamento entre as avenidas Presidente Kennedy e Dom Severino. Imagens feitas após a ocorrência mostram o carro em que o cantor estava amassado.
A SUV era dirigida por Josep Machado, que será julgado pelo Júri Popular. Já Bárbara Beatriz da Silva dos Santos, dona da SUV e passageira no momento do acidente, foi absolvida por falta de provas. Josep continua preso por ser considerado perigoso e por ter condenações anteriores por furto, roubo qualificado e receptação, além de responder a outros processos.
No entanto, o músico morreu antes da equipe médica do HUT conseguir estabilizar o paciente e realizar exames por imagem para confirmar a perfuração por disparo na cabeça.