A aveia é considerada um superalimento por muitos especialistas da área da saúde e possui diversos benefícios conhecidos como, por exemplo, contribuir para a redução dos índices de colesterol ruim e para o controle glicêmico, graças à presença das fibras β-glucanas.
Agora, em revisão integrativa recente promovida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com apoio de Quaker, foram analisados 16 estudos científicos, de diversos países, que relacionam o consumo de aveia à promoção da saúde intestinal, impactando na microbiota, que tem papel relevante em diversas doenças crônicas, como o câncer de cólon.
A microbiota intestinal é o conjunto de micro-organismos que habitam o trato intestinal do corpo humano e ajudam na digestão de alimentos, na absorção de vitaminas e no fortalecimento do sistema imunológico. A alimentação é um dos fatores mais associados à modulação da microbiota e, por isso, o estudo analisou a relação do consumo de aveia para uma melhor regulação deste sistema.
A aveia pode ser considerada um alimento funcional com ação prebiótica devido ao seu conteúdo de fibras, além de ter vitaminas, minerais, proteínas e compostos fenólicos.
Os prebióticos, por sua vez, estimulam o crescimento da população de bactérias boas para o organismo e inibem o crescimento das que são nocivas à saúde, colaborando para o equilíbrio da microbiota intestinal, que pode impactar no bom funcionamento do sistema imunológico. Além disso, podem contribuir para a redução da absorção de gorduras e de açúcares.
A pesquisa constatou que a β-glucana presente na aveia é fermentada pela microbiota intestinal humana, impactando potencialmente a composição da microbiota enquanto produz ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), como acetato, propionato e butirato
. Os AGCC são essenciais para diversas funções importantes no organismo, como a melhora do metabolismo, produção de mediadores anti-inflamatórios, saúde intestinal, entre outras. O butirato, por exemplo, além de ser uma das principais fontes de energia para as células do intestino, também tem indicadores de que pode ajudar a suprimir a expansão de células cancerígenas, além de poder colaborar para o tratamento do diabetes tipo 2.
Além disso, os compostos fenólicos da aveia possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que podem ajudar na prevenção de doenças.
Em estudo analisado nesta revisão, nos animais alimentados com uma dieta rica em gorduras, a suplementação de aveia aumentou as concentrações de butirato no intestino, o que foi associado à melhora do metabolismo lipídico, redução do estresse oxidativo e atenuação de inflamações. J
á em outro estudo analisado, da China, com 210 indivíduos com taxas de colesterol levemente altas, foi constatado uma redução nos níveis totais de colesterol e de colesterol ruim após o consumo de 80 g de aveia diariamente durante 45 dias.
O estudo foi publicado na íntegra pela revista científica Nutrients e pode ser conferido AQUI.
Investimento em ciência
Há pelo menos dez anos, a PepsiCo tem investido em estudos que possam contribuir com a ciência e ampliar o conhecimento sobre os alimentos que são ofertados aos seus consumidores.
No Brasil, a empresa realiza pesquisas constantes em busca de um portfólio que promova Escolhas Positivas a seus consumidores e mantém um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) localizado em Sorocaba (SP), com mais de 100 profissionais dedicados a desenvolverem opções mais nutritivas para o consumidor, sem abrir mão de sabor e praticidade.
“Reunir estudos sobre os benefícios do consumo de aveia e consolidar este conhecimento nessa parceria com a Unicamp corroboram a eficácia e os benefícios que a ingestão deste alimento pode trazer à saúde, e nos motiva a seguir investindo em ciência para trazer cada vez mais conhecimento tanto a profissionais da área da saúde, como para nossos consumidores”, explica Juliana Peccin, gerente sênior de Nutrição LATAM Sul Alimentos e Bebidas na PepsiCo.
Recentemente, a empresa também apoiou outro estudo científico nos EUA sobre o impacto do consumo de aveia em indicadores de risco de doença cardiovascular em indivíduos saudáveis, que apresentavam níveis moderados a altos de LDL colesterol (o “colesterol ruim”).
A pesquisa investigou que o processo inflamatório ligado ao envelhecimento pode ser atrasado por meio da alimentação em que o consumo de aveia é incluído.
O estudo comparou os biomarcadores de risco de doença cardiovascular em 191 indivíduos saudáveis (entre 12 e 65 anos) com níveis de colesterol LDL moderados a elevados, divididos entre aqueles que consumiram 3g de β-Glucanas da aveia em comparação com o grupo controle, que consumiu arroz entre 2 e 4 semanas. O consumo das β-Glucanas da aveia reduziu a idade inflamatória em média 1,46 ano nos participantes do estudo.
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