A imunização contra a Covid-19 será incluída no Calendário Nacional de Vacinação a partir do próximo ano, anunciou o Ministério da Saúde na última terça-feira (31).
Segundo a pasta, a recomendação vai priorizar crianças de seis meses a menores de cinco anos e os grupos com maior risco de desenvolver as formas graves da doença, os quais são:
– Idosos e imunocomprometidos;
– Gestantes e puérperas;
– Trabalhadores da saúde;
– Pessoas com comorbidades;
– Indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
– Pessoas que vivem e trabalham em instituições de longa permanência;
– Pessoas com deficiência permanente;
– Pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos;
– Adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas;
– Funcionários do sistema de privação de liberdade;
– Pessoas em situação de rua.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou que todos os imunizantes têm eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguem orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio ministério para aplicação.
“Além disso, as vacinas passam por um rigoroso processo de estudo de qualidade antes de serem incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS)”, acrescenta a gestora.
Na primeira semana de novembro, o Ministério da Saúde vai lançar nova campanha na TV aberta, nas redes sociais e em locais de grande circulação de pessoas, em todo o país, reiterando a importância da testagem, da vacinação e do tratamento.
Cenário atual da doença e da imunização
O Brasil segue a tendência observada mundialmente e registra oscilação no número de casos de Covid-19. De acordo com o último Boletim InfoGripe, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado na última segunda-feira (30), há crescimento de casos na população adulta do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Ainda conforme a publicação, o aumento das notificações na região Sul manteve ritmo lento.
A vacina é a principal medida de combate ao vírus e às formas graves da doença. Hoje, o imunizante está disponível gratuitamente no SUS para toda a população acima de seis meses. Maiores de 18 anos, que já tomaram ao menos duas doses da vacina, devem receber uma dose de reforço da vacina bivalente. Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose de reforço em atraso pode atualizar a caderneta nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
É possível consultar a situação vacinal no aplicativo ConecteSUS Cidadão, disponível nas plataformas Play Store e App Store. O registro de vacina também é feito no Cartão de Vacinação em papel, pelo profissional de saúde local. Caso queira conferir suas vacinas nas UBSs, o cidadão deve apresentar documentos pessoais e/ou o Cartão do SUS.
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Fonte: com informações do Ministério da Saúde