
Um homem conhecido como Marcelo Perneta e sua companheira, a digital influencer Maria Clara, foram presos em flagrante na tarde desta segunda-feira (18), no bairro Alto da Ressurreição, zona Sudeste de Teresina. Ele, que é deficiente físico, possui extensa ficha criminal e seria integrante de uma facção criminosa.
Há cerca de três semanas, Marcelo perdeu a prótese que utilizava na perna durante um confronto com agentes do 8º Batalhão da Polícia Militar do Piauí (8º BPM). Maria Clara também tem histórico criminal e é acusada de envolvimento no esquartejamento de Silvana Rodrigues de Sousa, ocorrido em junho do ano passado, no bairro Vila da Guia, zona Sudeste da capital.
A ação foi realizada pela Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Na residência do casal foram apreendidos drogas, dinheiro e outros materiais. Marcelo Perneta e Maria Clara foram encaminhados à sede do Denarc e permanecerão à disposição da Justiça.
Prótese apreendida
Marcelo Perneta se envolveu em uma troca de tiros com a Polícia Militar durante uma operação realizada no dia 7 de agosto, no loteamento Beira Rio, zona Sudeste de Teresina. A ação resultou na apreensão da prótese usada pelo suspeito, investigado por integrar uma facção criminosa.
Além do equipamento ortopédico, os policiais apreenderam drogas, armas brancas e munições. Os indivíduos conseguiram fugir pela mata e abandonaram todo o material.
Entre os itens apreendidos estavam uma motocicleta com registro de roubo, dois tabletes grandes e um pequeno de crack, um tablete grande e 32 porções médias de maconha, 20 porções pequenas de merla, duas armas brancas, uma balança de precisão, munições calibre .38, além de uma prótese de perna, uma bolsa pochete, um relógio, um porta-cédulas, documentos pessoais e um smartphone.
Caso Silvana
A blogueira Maria Clara é investigada por ser a mandante do assassinato de Silvana Rodrigues de Sousa, de 21 anos, ocorrido no dia 23 de junho de 2024, na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina.
Na decisão, o juiz Muccio Miguel Meira, da 3ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina, entendeu que não há indícios suficientes para justificar a manutenção da prisão de Maria Clara.
“Tendo em vista que não há provas contundentes suficientes para levar os acusados ao Tribunal do Júri, nos termos do art. 414 do CPP, que aponta: não se convencendo da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado”, diz trecho da decisão.
Silvana foi enforcada, esquartejada e colocada em sacos dentro de uma residência na Vila da Guia no dia 23 de junho. O corpo foi encontrado dois dias depois, em 25 de junho, em um matagal na mesma região.
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