Taxista foi morto na frente da mãe em Teresina; categoria pede por segurança

Ele chegou a ser socorrido por familiares e levado a uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.

Taxista é vítima de latrocínio na zona Sudeste de Teresina (Foto: arquivo pessoal)

Carlienne Carpaso
carliene@tvclube.com.br

Todos os dias, o taxista Geovani Soares Barroso tinha o costume de visitar os pais, no período da manhã, para lanchar, entre uma corrida e outra. Na terça (19), a mãe dele estava na porta da casa para receber o filho, com um neto, quando presenciou o taxista ser morto a tiros durante assalto, no bairro Itararé. Ele chegou a ser socorrido por familiares e levado a uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) segue em diligências para localizar e prender os três suspeitos de participar do latrocínio, roubo com resultado morte. A vítima era casado.

O coordenador do DHPP, delegado Francisco Costa “Barêtta”, informou que antes de assaltar o taxista, os assaltantes realizaram outros assaltos. Inclusive, o carro usado para abordar o taxista foi roubado horas antes no Parque Ideal, com registro na Polinter.

“Esses indivíduos estavam praticando assaltos desde a madrugada. A vítima estava chegando na casa do pai dele, por volta das 10 horas, como costumava fazer todos os dias, para merendar.  Quando ele estava se aproximando, foi abordado. Anunciaram o assalto. Quando estavam para recolher os pertences, ele deve ter esboçado alguma reação, que foi o suficiente para eles terem dado dois tiros.  A mãe da vítima estava na porta com um neto e observou tudo”, disse o delegado.

Dos disparos de arma de fogo, um acertou a vítima na região do tórax.  “Ele tinha 35 anos. Um cidadão. Trabalhador. A mãe da vítima estava com um neto no colo, viu tudo. Eram três suspeitos. Ele perdeu a vida, esse povo que sai por aí assaltando não está mais nem aí”, disse.

Delegado Francisco Costa – Barêtta

Revolta

O velório do taxista acontece em uma igreja evangélica no bairro Itararé. Os colegas de trabalho de Geovani estiveram no local e não esconderam a revolta diante da violência contra a categoria.

O presidente do sindicato das cooperativas de táxi, Pedro Ferreira, diz que perdeu as contas de quantos colegas foram assaltados e mortos por criminosos. Os taxistas pedem por mais segurança.

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