Sesapi monitora cidades com aumento de casos de Covid-19 e possível circulação de variantes no Piauí

A coordenadora Amélia Costa ressalta que as medidas de prevenção são fundamentais para evitar a contaminação.

 

Cidades com maior incidência de casos Covid nos últimos 14 dias (Gráfico: Sesapi)

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) monitora as cidades que vivem o aumento do número de casos da Covid-19, nos últimos 14 dias, para identificar se nesses locais existe a circulação de variantes do novo coronavírus; as cepas possuem maior transmissibilidade entre as pessoas. A Sesapi alerta que atualmente as cidades com maior incidência por número de habitantes são municípios pequenos, como Curralinhos, que ficou em primeiro lugar, seguido de Caldeirão Grande do Piauí e São João da Canabrava.

A coordenadora do Cievs, epidemiologista Amélia Costa, conta que a Sesapi está em contato com essas cidades (lista acima) auxiliando na prevenção e na identificação de variantes.

“Estamos entrando sempre em contato com essas cidades com aumento de casos, pedindo que os mesmo colham amostras desses infectados para termos um controle das variantes que estão circulando no estado”, diz.

Em levantamento divulgado nesta quarta-feira (27) pela Sesapi, a cidade de Curralinhos, que tem pouco mais de 4 mil habitantes, está em primeiro lugar na incidência de novos casos da doença, com 1.340 infecções. A cidade de Caldeirão Grande do Piauí com 1.175 casos também acedeu o alerta nos órgãos municipais e estaduais.

“Nestes dois municípios registramos uma incidência acima de mil para novos casos a cada 100 mil habitantes. O fato da população ser pequena colabora para que o índice fique ainda mais elevado”, explica.

A coordenadora ressalta que as medidas de prevenção são fundamentais para evitar a contaminação.

“Mesmo estando com mais de 70% da população vacinada com a primeira dose e quase 50% com o esquema completo, lembramos a todos que ainda é necessário manter os cuidados como uso de máscara e distanciamento, pois infelizmente a pandemia ainda é uma realidade”, reforça.

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