Olhar para 2022: educação terá menos restrições e ensino mais tecnológico, aponta especialista

Doutora em Educação projeta perspectiva de melhora para o setor em 2022

Educação foi um dos setores prejudicados por conta da pandemia. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Jonas Carvalho*
jonascarvalho@tvclube.com.br

Com a chegada do novo ano, o portal ClubeNews publica uma série de reportagens especiais com o olhar de especialistas piauienses para 2022. O setor da Educação tem sofrido déficit significativo desde o início da pandemia da Covid-19 com a implementação de medidas restritivas às aulas presenciais nos níveis básico, médio e superior de ensino.

Dados do Censo Escolar 2020 revelam que 167.566 escolas paralisaram as atividades em 2020 como medida de enfrentamento à doença. No entanto, as perspectivas para o ano que vem são de restrições menos severas e ensino cada vez mais integrado com a tecnologia.

Isso é o que diz a doutora em Educação, professora Eliene Pierote, do curso de Pedagogia, da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), ao portal ClubeNews. A pedagoga explicou que as transformações digitais têm atuado como fortes aliadas do ensino, emergindo como compensação às perdas educacionais. As aulas virtuais forçaram a especialização dos docentes e o aperfeiçoamento por parte do alunado.

“Muito mais do que desafios e resiliência, a pandemia também trouxe novos ensinamentos para professores e escolas, uma vez que as dificuldades vividas entre 2020 e 2021 se tornaram base para um trabalho pedagógico cada vez mais estruturado e seguro”, afirmou a professora.

Educação Infantil sob alerta

O aprendizado das crianças foi o setor que contabilizou os maiores índices de prejuízo. A pedagoga Eliene Pierote explicou que o processo de retomada presencial deve, necessariamente, potencializar as habilidades essenciais a serem desenvolvidas nessa fase da vida.

“Acreditamos na perspectiva de que aprendizagem envolve emoção, olho no olho entre aluno e professor e que agora teremos mais possibilidades de ferramentas digitais, mas continuaremos tendo a necessidade de fazermos as perguntas: o que, como e por quê?”, explicou.

Sob supervisão da jornalista Lucy Brandão

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