Por medo, entregadores por app se recusam a entrar em alguns bairros de Teresina; veja locais

Mais de 600 entregadores por aplicativo já foram vítimas de assaltos no Piauí, segundo a associação.

Delivery (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Nos últimos 12 meses, mais de 600 entregadores por aplicativo já foram vítimas de assaltos no Piauí, principalmente  em Teresina. A categoria pede por mais policiamento e até repassou para a Secretaria Estadual de Segurança as regiões consideradas mais perigosas na capital. Dentre os locais estão: as regiões do Jacinta Andrade, Pedra Mole, Santa Cruz e Santo Antônio.

Júlio César de Sousa, presidente da Associação dos Entregadores por Aplicativos, que também já foi vítima de assaltantes, fala sobre a situação. “Têm alguns pontos na zona leste que a gente não consegue entrar porque já são de riscos. Na região da zona Sul, pela Santa Cruz, Santo Antônio, Ilhotas. Já tivemos reuniões com a Secretaria de Segurança e passamos as informações”.

“Nós informamos ao Aplicativo que são pontos vulneráveis, com incidência de assaltos. A maioria (dos entregadores) não vão, mas acontece que se a pessoa não for a plataforma (de cobra a entrega). Quem é penalizada ainda é o entregador”.

O entregador Nadra kallas também comenta que já foi vítima de assalto e que está difícil trabalhar assim, com o medo diário de roubos.

“Fica difícil de a gente trabalhar assim. Eu mesmo, no ano passado, fui vítima de dois assaltos. Em um deles, eu consegui fugir. Para todos os órgãos responsáveis por nossa Segurança, peço ajuda para que melhorem o reforço do policiamento, por exemplo, nos bairros: Porto do Centro, Pedra Mole, Jacinta Andrade, Parque Piauí e Saci precisam ter uma vigilância melhor”.

A Secretaria de Segurança Pública informou que reconhece o importante trabalho dos entregadores na capital e que está disponível para ouvir as demandas da categoria.

MORTE 

No último sábado (26), o entregador Natanael do Nascimento Araújo, de 22 anos, foi morto a tiros no bairro Santo Antônio, zona Sul de Teresina. A Polícia Civil investiga o caso, até o momento, como latrocínio. Ele teria reagido a um assalto, durante uma entrega de pedido. Ele morava a um quilômetro de casa.  Colegas de trabalho fizeram um cortejo em homenagem ao entregador no domingo (28) e pediram por mais segurança.

 

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