Júnior Macêdo diz que vai judicializar ação contra Câmara para assumir mandato em Teresina

Macêdo é o segundo na ordem hierárquica do PSD e, de acordo com ele, deveria ser investido no posto

Suplente Júnior Macêdo (Foto: Jonas Carvalho/ Portal ClubeNews)

Em uma nova rodada de discussões, o suplente Macêdo Júnior (PSD) prometeu, nesta terça-feira (21), judicializar uma ação na Justiça Eleitoral para tomar posse como vereador na Câmara Municipal de Teresina (CMT).

Na segunda-feira (20), Macêdo apresentou um documento no Protocolo da Câmara Municipal de Teresina manifestando o interesse em assumir o mandato diante do afastamento do vereador Renato Berger (PSD).

Em entrevista à imprensa, nesta manhã, o suplente explicou que não assumiu o mandato quando foi convocado em virtude de problemas pessoais. Macêdo é o segundo na ordem hierárquica do PSD e, de acordo com ele, deveria ser investido no posto.

“Há dois meses, assinei documento dizendo que estava passando por problemas pessoais, dizendo que naquele presente momento não poderia assumir. O momento agora é outro, e me sinto preparado. Se não conseguir dentro das próximas 24h, vamos buscar nosso direito na Justiça”, disparou Macêdo.

O suplente, que possui boa relação com o prefeito Dr. Pessoa (Republicanos), afirmou que o Chefe do Executivo não vai interferir nas discussões da CMT.

“Em momento algum utilizamos a palavra renúncia, em momento algum eu renunciei. Foi falado com o presidente Jeová [Alencar] que não se tratava disso. Não sou um covarde de estar renunciando à suplência, mandato ou qualquer coisa que seja. Se não der resposta hoje, vamos judicializar”, cravou.

Regimento interno

O presidente da Câmara Municipal, vereador Jeová Alencar (Republicanos), alegou que as diretrizes da Casa são claras quanto à posse de um suplente. De acordo com ele, o convocado deverá assumir no ato do chamamento com a renúncia de um parlamentar efetivo.

Não havendo isso, é convocado o nome subsequente e o suplente fica impedido de ocupar a cadeira no plenário.

“O parágrafo segundo diz que nestes termos, chama-se o subsequente. Então, ele fica impedido de retornar porque só pode retornar o vereador de mandato. Ele não assumiu e naquele momento há uma desistência. Se não tivesse esse caso, isso seria uma incoerência porque a todo momento alguém iria querer voltar”, disse Alencar.

Presidente da Câmara, Jeová Alencar (Foto: Jonas Carvalho/ Portal ClubeNews)

O que diz Antônio José Lira?

O vereador interino, Antônio José Lira (Republicanos), disse não temer a situação e pontuou que mantém as atividades normais na Casa até que o impasse seja resolvido.

“Ele [Júnior Macêdo] é um cidadão de bem, um lutador, já disputou várias eleições como eu disputei. Mas o que tem que ser aconselhado a ele é pegar um pouco da minha experiência. Nós não podemos é parar de sonhar. Se ele quiser chegar aqui, que ele sonhe. Eu perdi várias eleições e ganhei na sexta. Cheguei aqui porque tenho amor no coração”, finalizou.

Vereador Antônio José Lira (Foto: Jonas Carvalho/ Portal ClubeNews)

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