A Polícia Civil do Maranhão revelou que pelo menos seis pessoas são suspeitas de envolvimento do assassinato de Joycelene Nascimento da Silva, de 32 anos, encontrada morta no Rio Parnaíba, nas proximidades do Encontro dos Rios, Zona Norte de Teresina, no dia 6 de setembro.
Conforme as investigações, Joycelene foi morta pelo fato de ser moradora de um bairro dominado por uma determinada facção criminosa e estar em uma festa de um bairro dominado pelo grupo rival.
Segundo a Delegacia de Homicídios de Timon, quatro dos suspeitos já foram identificados. Entre eles estão três adolescentes com idades entre 16 a 17 anos, e um homem maior de idade. Eles teriam agredido a vítima até a morte. Além desses, mais duas pessoas são investigadas por assistir e filmar o crime.
As três adolescentes suspeitas de participarem do crime já foram ouvidas, mas o homem que teria desferido a maior partes dos golpes se encontra foragido e é procurado pela Polícia Civil.
A polícia informou também que os dois suspeitos que teriam observado a ação criminosa, mesmo sem terem participado ativamente, podem responder por omissão.
O caso
O corpo de Joycelene Nascimento da Silva foi encontrado no dia 6 de setembro deste ano, no Rio Parnaíba, próximo ao ponto turístico Encontro dos Rios, na zona Norte de Teresina.
A mãe de Joycelene, Socorro Nascimento, contou que a filha estava desaparecida desde o dia 4 de setembro, quando foi vista pela última vez em um baile de reggae em Timon, no Maranhão. A vítima era casada, tinha cinco filhos e morava no bairro Pedro Patrício.
De acordo com o delegado Francisco Costa Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Teresina, o corpo da mulher foi encontrado por populares com marcas de violência.
“Pudemos constatar previamente no Instituto de Medicina Legal (IML) que ela apresentava cinco lesões na cabeça. Nós estamos aguardando o laudo cadavérico para saber se, quando ela foi jogada na água, ainda estava viva ou se foi jogada sem vida”, comenta.
A família teria recebido vídeos que mostravam Joycelene sendo espancada e maltratada. “Ela saiu inicialmente na companhia de uma irmã, foram para uma casa de show, uma festa lá em Timon, depois foram para outra; e, nessa outra, ela encontrou com algumas pessoas que, segundo informações da irmã, passaram a agredi-la. A irmã fugiu, pegou um mototáxi e foi embora, quando voltou não encontrou mais ela. Após isso, a família disse que começou a receber áudios e vídeos dizendo que ela estava em cativeiro e que estava machucada”.
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