
Após autorizar a desfiliação do vereador Valdemir Virgino, do Progressistas, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) também concedeu parecer favorável para o vereador Neto do Angelim deixar o mesmo partido sem perder o mandato. As ações dos dois parlamentares foram relatadas pela juíza Lucicleide Pereira Belo.
No processo, o vereador alegou “incompatibilidade política” com os dirigentes do partido e, por isso, solicitou a desfiliação da agremiação por justa causa.
Neto do Angelim e Valdemir Virgino declararam apoio ao governador eleito Rafael Fonteles (PT), até então candidato ao Governo do Piauí. Na época, o Progressistas decidiu apoiar Sílvio Mendes (União Brasil).
Neto do Angelim justificou que o pedido de desfiliação foi protocolado “devido a sua incompatibilidade política, pragmática e ideológica, junto à agremiação partidária pela qual foi eleito, os Presidentes dos Diretórios Municipal”. O vereador se filiou à legenda em 2020 para disputar à reeleição na Câmara de Teresina.
Quebra das regras do estatuto
O Progressistas, em sua defesa, informou que o vereador não obedeceu o estatuto do partido ao manifestar apoio a outro candidato.
“O Diretório Estadual do Partido Progressista – PP apresenta manifestação em que afirma que o Autor desvirtuou e desobedeceu as regras do estatuto partidário ao decretar apoio a candidatos opositores, incorrendo em clara infidelidade partidária. Demonstra a alegação através de prints do Instagram do representante”, diz o processo.
No entanto, os dirigentes das executivas municipal e estadual assinaram uma carta de anuência liberando os dois vereadores. O partido também não contestou o mandato.
Progressistas enfraquecido
Com a decisão, o partido será representado na Câmara somente pelo vereador Aluísio Sampaio, presidente municipal da sigla.
O Progressistas chegou a ter a maior legenda da Casa, com seis vereadores, mas perdeu força nas eleições de 2020 ao eleger apenas três nomes.
Valdemir Virgino
Na ação, Valdemir Virgino alegou “discriminação política” e “fortes divergências” com líderes do Progressistas. O vereador se filiou à sigla em 2020 para concorrer à reeleição na Câmara de Teresina.
O vereador afirmou que passou a sofrer de “grave discriminação pessoal por parte do Partido requerido, devido às fortes divergências políticas com algumas lideranças” após declarar apoio a Rafael Fonteles (PT).
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