Francisca Maria Silva, mãe do bebê, Igno Davi Silva, que morreu com suspeita de envenenamento nesta quinta-feira (2), teve uma piora significativa no seu quadro de saúde, informou Dr. Carlos Teixeira, diretor técnico do Hospital Regional Dirceu Arcoverde – HEDA, de Parnaíba.
Francisca também é mãe de Maria Lauane da Silva, de 4 anos, que está sendo transferida nesta sexta-feira (3), para o Hospital de Urgência de Teresina, junto com Maria Gabriela Fontenele, 4 anos.
Segundo o dr. Carlos Teixeira, a transferência das crianças ocorreu para que elas recebam cuidados intensivos pediátricos e de algumas especialidades como a neuropediatria.
“Uma foi transferida pelo SAMU aéreo e a outra foi com a equipe avançada do HEDA via terrestre. A paciente do sexo feminino que se encontra no HEDA teve uma piora significativa nas últimas 24 horas, fazendo com que ficássemos mais vigilantes em relação ao seu caso”, disse o diretor em um vídeo. (assista abaixo)
Nove pessoas da mesma família passaram mal e foram hospitalizadas após comerem peixes doados, na quarta-feira (1). Quatro já receberam alta médica. Além do bebê, Igno Davi, também morreu Manoel da Silva, de 18 anos.
O casal que entregou os peixes para a família foi ouvido na tarde de quinta (2) pela Polícia Civil do Piauí.
Segundo o delegado Abimael Silva, eles fazem, todos os anos, um trabalho filantrópico no bairro da família. Eles doaram várias cestas básicas e cerca de 30 kg de peixe manjuba, mas somente os familiares passaram mal com os peixes.
A polícia também aguarda os resultados dos exames toxicológicos do Instituto Médico Legal (IML), que vão definir a causa da morte do jovem e do bebê, e as substâncias que estão no organismo das vítimas internadas.
Além disso, a perícia do IML vai determinar se havia substâncias tóxicas nos alimentos doados
IRMÃOS ENVENENADOS COM CAJUS
No ano passado, Francisca Maria Silva, perdeu dois filhos, vítimas de envenenamento, João Miguel Silva, 7 anos e Ulisses, 8 anos. Ambos comeram cajus envenenados com chumbinho, segundo apontou perícia. A suspeita é de que a vizinha da família, Lucélia Maria da Conceição, tenha cometido crime. Ela está presa desde agosto de 2024, quando o caso aconteceu.
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