Atualizada às 09h40
Após 23 anos, o julgamento dos acusados de matar o jornalista Donizetti Adalto estava marcado para acontecer nesta segunda-feira (25) pelo Tribunal Popular do Júri em Teresina. O jornalista foi morto em 1998, na capital piauiense. Às 09h40, a assessoria do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) informou que a sessão foi adiada para a próxima sexta-feira (29).
O réu Djalma Filho “alegou que estava sem advogado para sua defesa. Ele tem até às 23h59 de hoje para indicar seu advogado”, esclareceu o TJPI.
Os réus que vão a julgamento são: Djalma Filho, Fabrício de Jesus Costa Lima, João Evangelista de Meneses, Sérgio Ricardo do Nascimento Silva e Ricardo Luís Alvez de Sousa.
O jornalista foi espancado e morto a tiros no dia 19 de setembro de 1998, na Avenida Marechal Castelo Branco, na zona Norte de Teresina.
Na época do crime, Donizetti Adalto era candidato a deputado federal. O ex-vereador Djalma Filho estava no carro com a vítima. Os dois participavam da mesma legenda.
Os laudos periciais do crime foram anexados apenas em 2021; desses, alguns foram produzidos ainda em 1998, incluindo a análise das armas de fogo usadas para assassinar a vítima.
Uma estátua do jornalista foi colocada em sua homenagem na Avenida Marechal Castelo Branco, onde o corpo foi encontrado, próximo da ponte do bairro Primavera.
NOTA TJPI
Julgamento adiado para sexta-feira (29/10). O réu alegou que estava sem advogado para sua defesa. Ele tem até às 23h59 de hoje para indicar seu advogado.
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