Kelvyn Coutinho
kelvyn@tvclube.com.br
O pai da estudante Iarla Lima Barbosa, vítima de feminicídio em 2017, morreu por coma alcóolico pouco mais de dois anos após a morte da filha. Segundo a mãe de Iarla, Dulcinéia Lima da Silva, o homem ficou muito fragilizado após a morte da jovem.
“Tudo contribuiu para levar ele a óbito, era muito frágil e se levou a beber diariamente. Dois anos depois ele faleceu porque ficou fragilizado. A gente estava separado. Antes do falecimento dele fiquei sabendo que ele nunca mais tinha dormido em cama, só no sofá, pensando na filha dele. Aí a mãe dele faleceu, que era outra base e ele não resistiu”, contou a mulher.
Dulcinéia Lima ainda comentou que espera que o ex-tenente do Exército José Ricardo da Silva Neto, acusado de matar Iarla, seja condenado à pena máxima. O julgamento do ex-militar acontece nesta quarta-feira (24), no Fórum Cível e Criminal de Teresina.
“O que a gente está esperando é um resultado positivo, que ele tenha pena máxima. Vai amenizar a nossa dor? Não. Mas para a sociedade, para que outros casos não venham a acontecer novamente”, declarou a mãe.
Sobre o caso
Iarla Barbosa foi morta a tiros no dia 19 de junho de 2017, na Zona Leste de Teresina. Ela estava com o namorado, o ex-tenente José Ricardo da Silva Neto, dentro de um carro, na companhia da irmã e de uma amiga, quando foi assassinada.
O corpo da jovem foi encontrado no carro do ex-tenente no estacionamento do prédio onde ele morava em Teresina. Após o crime, ele passou a morar em Recife, capital de Pernambuco.
No momento do crime, Ilana Lima Barbosa, irmã de Iarla levou um tiro de raspão na cabeça; já a amiga Josiane Mesquita foi atingida no braço.
Na época, a polícia informou que o casal iniciou uma discussão em um bar na Zona Leste de Teresina por ciúmes. Ele teria ingerido bebida alcoólica. Os tiros ocorreram dentro do carro em que estavam o ex-tenente, Iarla e as duas outras jovens.
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